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19/12/2025
Por: Mariana
Escolher um software de gestão de obras deveria ser um passo direto para mais controle, produtividade e previsibilidade.
Na prática, muitas construtoras investem tempo, dinheiro e esforço em ferramentas que acabam não resolvendo os problemas reais da operação e, em alguns casos, até aumentam o caos.Isso não acontece por falta de tecnologia no mercado. Acontece por decisões mal estruturadas no processo de escolha.
Neste artigo, você vai entender os 7 principais erros que construtoras cometem ao escolher um software de gestão de obras e, principalmente, como evitá-los para tomar uma decisão mais segura e estratégica.
Por que a escolha do software certo é tão crítica para a construtora?
Um software de gestão de obras não é apenas uma ferramenta operacional. Ele impacta diretamente:
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Planejamento e controle físico financeiro
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Comunicação entre escritório e canteiro
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Qualidade da informação para tomada de decisão
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Redução de retrabalho e desperdícios
Escalabilidade do negócio
Quando a escolha é feita com base em critérios errados, o software vira só mais um custo e não uma alavanca de crescimento.
1. Escolher o software apenas pelo preço
Um dos erros mais comuns é tratar o software como despesa, e não como investimento.
Soluções muito baratas costumam:
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Ter funcionalidades limitadas
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Não acompanhar a complexidade da obra
Gerar dependência excessiva de planilhas paralelas -
Não oferecer suporte adequado
O resultado? No médio prazo, o custo do retrabalho, das falhas de informação e das decisões erradas supera e muito o valor economizado na contratação.
O que considerar em vez disso: analise o custo total de uso, incluindo ganhos de produtividade, redução de erros, economia de tempo e apoio à gestão.
2. Não mapear os processos antes de escolher o sistema
Muitas construtoras escolhem um software sem entender claramente:
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Como seus processos funcionam hoje
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Onde estão os gargalos
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Quais informações realmente precisam ser geradas e analisadas
Sem esse mapeamento, a escolha vira um “achismo”.
O que considerar em vez disso:
Antes de avaliar qualquer software, responda:-
Quais problemas eu quero resolver?
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Onde perco mais tempo e dinheiro na obra?
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Quais decisões hoje são tomadas no escuro?
O software precisa se adaptar à realidade do negócio e não o contrário.
3. Acreditar que “quanto mais funcionalidades, melhor”
Nem sempre um sistema cheio de módulos significa eficiência.
Softwares muito complexos podem:
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Ter curva de aprendizado alta
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Dificultar a adoção pela equipe de obra
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Criar resistência ao uso no dia a dia
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Gerar subutilização da ferramenta
O que considerar em vez disso:
Prefira soluções que:-
Sejam intuitivas
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Tenham foco nos processos críticos da obra
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Se adaptem ao nível de maturidade digital da empresa
Funcionalidade só tem valor quando é usada.
4. Ignorar a realidade do canteiro de obras
Um erro grave é escolher sistemas pensando apenas no escritório.
Na prática, quem alimenta grande parte das informações está:
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No canteiro
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Em ambientes sem internet constante
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Com pouco tempo para lidar com sistemas complexos
Se o software não funciona bem nessa realidade, os dados simplesmente não entram.
O que considerar em vez disso:
Verifique se o sistema:-
Funciona bem em dispositivos móveis
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Tem interface simples para uso no campo
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Permite registros rápidos e padronizados
Sem dados do canteiro, não existe gestão.
5. Não avaliar a qualidade dos dados e indicadores gerados
Muitas ferramentas até registram informações, mas falham em transformar isso em dados confiáveis para decisão.
Isso gera:
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Indicadores confusos
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Falta de visão consolidada da obra
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Decisões baseadas em percepção, não em dados
O que considerar em vez disso:
Avalie se o software oferece:-
Dashboards claros
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Indicadores relevantes para obras
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Visão física, financeira e de qualidade integradas
Gestão de obras exige leitura rápida e precisa da realidade.
6. Desconsiderar o suporte e o acompanhamento pós-venda
Outro erro comum é acreditar que a implantação termina na contratação.
Sem um bom suporte, a construtora pode:
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Demorar a evoluir no uso da ferramenta
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Usar o sistema de forma errada
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Abandonar funcionalidades importantes
O que considerar em vez disso:
Analise:-
Como funciona o suporte
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Se há acompanhamento próximo do cliente
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Se o fornecedor entende o mercado da construção civil
Tecnologia sem orientação vira ferramenta subutilizada.
7. Não envolver os decisores e usuários no processo de escolha
Quando a decisão fica restrita a uma única área (TI, por exemplo), aumentam as chances de desalinhamento com a operação.
Isso gera:
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Resistência ao uso
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Falta de engajamento das equipes
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Dificuldade de implantação
O que considerar em vez disso:
Inclua no processo:-
Engenharia
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Gestão de obras
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Coordenação
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Diretores e decisores
A escolha precisa fazer sentido para quem decide e para quem executa.
Como evitar esses erros e escolher melhor?
Antes de contratar um software de gestão de obras, reflita:
✅ O sistema resolve problemas reais da sua operação?
✅ Facilita a tomada de decisão com dados confiáveis?
✅ Funciona no ritmo da obra, não contra ele?
✅ Ajuda a empresa a crescer com mais controle?A tecnologia certa não promete milagres, ela organiza, padroniza e dá visibilidade para decisões melhores.
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